quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O maior caso de doping do Atletismo Brasileiro


Doping é qualquer substância que, ministrada ao organismo, aumente artificialmente o seu rendimento ou performance em competições. Essa é a definição simples, resumida e moderna do doping esportivo.

O maior flagrante de doping da história nacional do Atletismo.

Ontem (04/08), a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) anunciou que os exames das amostras "A" de Bruno Lins e Jorge Célio (ambos dos 200 m e 4 x 100 m), Josiane da Silva (4 x 400 m), Luciana França (400 m com barreiras) e Lucimara Silvestre (heptatlo) -todos da Rede Atletismo- deram positivo para a substância EPO (Eritropoietina). A EPO é fabricada nos rins e serve para controlar a quantidade de glóbulos vermelhos. Quando injetada no corpo, tende a aumentar a oxigenação do sangue.
A suspensão dos atletas pode variar de dois a quatro anos.
Hoje (05/08) o treinador Jayme Netto assumiu a culpa pelo doping. Foram aplicadas duas vezes em cada atleta injeções na barriga. Eles estavam se preparando para o Mundial de Berlim, que começa no dia 15. Jayme disse que as doses foram receitadas pelo fisiologista Pedro Balikian.
Segundo o Presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT), Roberto Gesta de Melo os atletas foram vítimas.
- Eles não tinham noção de que era uma substância proibida. Achavam que era um aminoácido e receberam injeções na barriga - afirmou.

Vale levantar alguns pontos: A pressão familiar, social e econômica e ainda a própria mídia sobre o atleta o transforma em um instrumento.
O discernimento de certo e do errado fica algumas vezes comprometido para quem às vezes treina tanto e não obtém bons resultados. Além disso a plena confiança nos técnicos e médicos fazem dos atletas "reféns" de pessoas que deveriam zelar pelo seu rendimento e bem-estar.

Nenhum comentário: