terça-feira, 13 de julho de 2010

As "Emboscadas" da Copa

O chamado Marketing de Emboscada (aproveitar grandes eventos e mobilizações, de forma absolutamente legal, para promover a sua imagem) só ocorreu de maneira notória, uma única vez na África do Sul durante a Copa do Mundo.
Jovens holandesas que assistiram a partida entre Holanda e Dinamarca, foram expulsas do estádio Soccer City pela Fifa, que considerou que seus vestidos eram parte de uma campanha publicitária de uma empresa não patrocinadora oficial do torneio. O vestido laranja, cor da seleção holandesa, fazia parte de um pacote promocional que uma marca de cerveja dava de brinde aos clientes que compravam os produtos como parte de sua campanha de publicidade para a Copa.
A Fifa, que afirma que as mulheres eram sul-africanas e não holandesas, informa ainda que elas eram "um grupo de mulheres usadas pela cervejaria holandesa como instrumento para realizar uma campanha de publicidade encoberta".
Porém, Larissa Riquelme e o polvo Paul foram destaques neste mundial, protagonizando as Emboscadas da Copa.
Mesmo a distância, os dois estavam respectivamente no Paraguai e Alemanha, eles apareceram de maneira oportuna, afinal uma bela garota torcendo pela seleção de seu país com seu decote generoso e um polvo "vidente" geraria mesmo uma mídia espontânea incrível.
Lari Riquelme, como ela é chamada no Paraguai apareceu "casualmente" torcendo por sua seleção e foi destaque por guardar um celular Nokia entre os seios. E posteriomente levando a marca de desodorantes Axé no peito.
As previsões do polvo Paul começaram como uma brincadeira no aquário Sealife e hoje ele estampa camisetas, virou bichinho de pelúcia, chaveiros, etc. Além é claro de tornar o local na maior em atração turística de Oberhausen.
Como diz Al Ries: "A mídia está constantemente atrás de caras novas e diferentes". Ele segue dando a dica: "Quando chegarem os seus 15 minutos, aproveita ao máximo"
Dois exemplos de idéias criativas e baratas que tiveram a Internet como grande ferramenta, principalmente o Twitter.

Um comentário:

Anônimo disse...

concordo plenamente!