terça-feira, 22 de setembro de 2009

Nestlé volta a Superliga

O Osasco anunciou ontem a Nestlé como seu novo patrocinador. A equipe que estava sem parceiro não informou valores em prazos de contratos. "Nosso foco é a temporada 2009/2010, mas não entramos em projeto de curto prazo", afirmou o diretor de comunicação e marketing da empresa, Izael Sinem Júnior.
Na temporada passada, o elenco, vice da Superliga, consumiu cerca de R$ 5 milhões.
O Osasco/Sollys conseguiu manter seis atletas campeãs do Grand Prix com a seleção brasileira: Thaísa, Sassá, Natália, Adenízia, Ana Tiemi e Camila Brait, além de contratar a campeã olímpica Jaqueline. A única perda foi Paula Pequeno, que recebeu uma proposta irrecusável da Rússia.
De acordo com Izael Sinem, a escolha da marcas Sollys para liderar o apoio ao Osasco não tem relação com o fato de o principal rival dos paulistas, o Rio de Janeiro, ter estampado a marca do concorrente Ades até a última temporada - a partir deste ano, o Rexona/Ades passará a se chamar apenas Unilever.
"A Nestlé tem 98% de penetração nos lares brasileiros e já foi eleita várias vezes pelo público como a marca mais confiável", justificou o executivo. "A escolha da Sollys foi porque acreditamos que a marca tem vários aspectos que acompanham o vôlei feminino, como dinamismo e jovialidade", emendou.
A volta da Nestlé ocorre em um momento em que o vôlei enfrenta o fim de projetos tradicionais. Em abril, o Bradesco anunciou o fim do apoio de 13 anos ao time adulto de Osasco. Em agosto, o Brasil Vôlei Clube foi informado de que não terá mais patrocínio do Santander na próxima temporada. O banco entrou no esporte há 25 anos, com a marca do Banespa. Entre 1993 e 1999, a Nestlé apoiou times femininos em Sorocaba e Jundiaí, que somaram três títulos da Superliga

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