sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Parque Olímpico Rio 2016

A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje no Parque Aquático Maria Lenk, o resultado do Concurso Internacional para o Plano Geral Urbanístico do Parque Olímpico Rio 2016. Coordenado pela Empresa Olímpica Municipal, o concurso foi realizado em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e entra para a história como o primeiro concurso urbanístico internacional do Brasil. O vencedor foi o projeto do arquiteto inglês Bill Hanway, da Aecom do Brasil.
O evento contou com a presença do Prefeito Eduardo Paes; da presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos Marques; do presidente do IAB, Sérgio Magalhães; do ministro do esporte, Orlando Silva; do presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes; e do secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Régis Fichtner. “Estamos caminhando muito bem na organização dos Jogos Olímpicos, como mostra este concurso. A preocupação é com o legado que ficará para a cidade. O Parque Olímpico será uma instalação central dos Jogos, concentrando diversas modalidades esportivas. Um dos objetivos do concurso foi pensar como ocupar essa área de maneira que seja possível captar recursos privados para obras que seriam feitas com recursos públicos”, explicou o Prefeito Eduardo Paes.
O concurso reuniu 60 trabalhos de escritórios de 18 países. Com sete integrantes, o júri foi formado por representantes da Prefeitura do Rio, da União Internacional de Arquitetos, do Instituto dos Arquitetos do Brasil, do Comitê Rio 2016 e do Governo Federal.
O Parque Olímpico será o coração dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Com área de 1.180.000 metros quadrados, vai abrigar disputas de 15 modalidades olímpicas (basquete, judô, taekwondo, lutas, handebol, hóquei sobre a grama, tênis, ciclismo, saltos ornamentais, polo aquático, natação, nado sincronizado, ginástica artística, ginástica rítmica e ginástica de trampolim) e 11 paraolímpicas (basquete em cadeira de rodas, rugby em cadeira de rodas, bocha, judô, voleibol sentado, goalball, futebol de 5, futebol de 7, tênis em cadeira de rodas, ciclismo e natação). No local, também será construído o Centro de Imprensa, onde trabalharão cerca de 20 mil jornalistas credenciados.
A equipe vencedora receberá um prêmio de R$ 100 mil e desenvolverá os projetos de desenho urbano para todas as áreas públicas do Parque Olímpico; a volumetria e a localização das instalações esportivas e não esportivas a serem implantadas; e as diretrizes para a transição do modo Jogos para o modo Legado. O plano geral urbanístico libera, no mínimo, 60% da área para empreendimentos futuros. Os novos equipamentos esportivos permanentes estão concentrados em torno dos já existentes – Parque Aquático Maria Lenk, Velódromo e Arena do Rio. Após os Jogos Olímpicos, este grupo de construções terá o nome de Centro Olímpico de Treinamento (COT) e será utilizado para descobrir e desenvolver talentos esportivos.
A proposta urbanística também contempla a definição dos espaços públicos nos dois modos (ruas, áreas livres, acessos etc.); a transição do modo “Jogos Olímpicos” para o modo “Legado”; a preservação das qualidades ambientais do sítio, com destaque para a recuperação ecológica da lagoa; a priorização da permeabilidade do solo; acessibilidade universal; a integração dos projetos municipais previstos para o entorno; a priorização de inovações tecnológicas sustentáveis; a conexão entre os futuros equipamentos, esportivos ou não, através dos espaços públicos; o atendimento aos compromissos previstos na Candidatura Rio 2016; e a segurança.

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